Erva Baleeira (Varronia curassavica)

Sinonímia: Cordia verbenaceae

Família: Boraginaceae

Origem: : América Tropical

Outros nomes populares: catinga-de-barão, erva-balieira, erva-preta, maria-milagrosa, black sage (inglês), mahot noir (inglês), wild-sage (inglês), salvia baguala (espanhol).

Características botânicas: arbusto ereto, muito ramificado, de 1,5 – 2,5 m de altura. Folhas ásperas e com aroma e sabor similar ao caldo de galinha. Flores pequenas, brancas, dispostas em inflorescências.

Cultivo-Solo/Clima: é tolerante a terrenos arenosos e úmidos, florescendo nos meses de verão. Apesar de preferir áreas abertas e ensolaradas é capaz de tolerar certo grau de sombreamento. Propaga-se por sementes, porém essas precisam cair naturalmente na terra e germinarem. A reprodução artificial é difícil, por aqui ficamos mais de 2 anos sem conseguir reproduzi-la.

Usos medicinais, culinários e/ou ornamentais: podem-se usar suas folhas para aromatizar caldos ou até mesmo para temperar diversos pratos que se queira um leve sabor de galinha. Usar como buquê garni é a melhor opção. Tome cuidado apenas com a quantidade e com o tempo de cozimento, pois pode amargar. É difundida na medicina natural, sendo considerada anti-inflamatória, antiartrítica, analgésica e tônica. Trata contusões, artrite e reumatismo. O primeiro fitoterápico brasileiro (Acheflan) foi fabricado a partir dela.

Partes usadas: folhas.

ATENÇÃO: as informações aqui contidas são apenas para interesse didático. Antes de consumir qualquer planta medicinal consulte seu médico ou fitoterapeuta.