No que a Lua influencia na nossa horta

A Lua exerce sobre nós uma força incrível, através da força gravitacional ela influencia no comportamento dos mares, causando as diferentes marés, nos líquidos do nosso corpo e na seiva das plantas.

Crescente

Neste período, a Lua e o Sol não estão alinhados e, por isto, a consideramos uma lua forte, ou seja, a Lua está exercendo forte influência sobre a Terra. O crescimento das partes aéreas das plantas é favorecido, pois a seiva está presente em maior quantidade no caule e ramos. É o momento bom para plantar e transplantar. Também é propicio à colheita das ervas, pois ocorre maior produção de óleos essenciais, assim como para realizar enxertia, pois a brotação acontece de forma mais rápida.

Cheia

Também é uma fase de lua forte, sendo que neste período acontece o ápice de influência da Lua sobre a Terra. A seiva concentra-se mais nas partes apicais, como ramos e folhas. Por isto, também é uma boa hora para colher frutos, pois estão mais suculentos, devido à maior quantidade de seiva. Esta é uma boa hora para semear e plantar bulbos.

Minguante

Nesta fase, a influência da Lua sobre a Terra é bem menor. A seiva é atraída para a parte inferior da planta, diferentemente do que ocorre nas luas crescente e cheia, favorecendo o crescimento de raízes e o plantio de bulbos. Ideal para podas, pois a seiva dos caules, folhas e ramos se apresenta em menor quantidade. A adubação também é beneficiada, pois as raízes conseguirão absorver melhor os nutrientes. Todas as partes inferiores da planta são beneficiadas, por isto é uma fase boa para o plantio de raízes, como rabanetes e cenouras, e bulbos.

Nova

Não é uma fase boa para o plantio, pois as plantas apresentam baixa resistência às pragas, tornando-se o momento ideal para pulverizar. Porém, o que foi semeado dois ou três dias antes desta Lua resulta em alta produtividade. Também é um ótimo momento para adubar, arrancar os matos espontâneos, podar e fazer estaquia.

Preste atenção: na fase crescente e cheia os insetos, pragas ou não, estão mais fortemente em atividade.

Referências bibliográficas:

Cânovas, R. 2008. Um Jardim para Sempre: Manual Prático para Manutenção de Jardins. São Paulo: Estação Liberdade. 152 pp.

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