A batata yacon (Smallanthus sonchifolius) é um daqueles alimentos que reforçam a frase do Hipócrates “Que seu remédio seja seu alimento, e que seu alimento seja seu remédio”. O consumo frequente de suas doces raízes tuberosas auxilia no controle glicêmico (diminuindo os níveis de glicemia do sangue) e também na reconstrução muscular, além de regular o intestino e fortalecer a imunidade.
Diferentemente das outras batatas doces, ela é uma ótima opção de consumo crua, ralada em forma de salada ou no suco, mas também cozida, como as demais. Seu sabor é doce e pungente, lembrando ao fundo o sabor de um gengibre crú. É riquíssima em água, cerca de 85%, por isso apresenta uma textura similar ao da cana-de-açúcar. Na Cordilheira dos Andes, de onde é nativa, suas raízes e folhas são comumente consumidas. Com as folhas é feita infusão, porém, apesar de comum na região, não indicamos o consumo, pois pode sobrecarregar os rins. Já o consumo das raízes é liberado e muito melhor que as demais batatas.
Outra diferença das demais, é que ela é uma planta alta, podendo atigir até 2 metros de altura. O ideal é cultiva-la diretamente em canteiro ou grande sacos de plantio com terra leve, bem drenada e rica em fósforo e potássio. Não pode haver falta de água, caso contrário a casca da raiz irá rachar. Após ser plantada, a colheita de suas raízes pode ocorrer entre 6 a 12 meses.
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Escrito por Gabi Pastro
Herbalista do Viveiro Sabor de Fazenda