Gabi Pastro, herbalista
No nosso penúltimo post, escrevemos sobre como escolher a dimensão do vaso. Hoje iremos falar dos principais tipos de materiais desses recipientes.
A escolha, nesse caso, é muito pessoal. Cada material tem suas vantagens e desvantagens. Confira.
Plástico: um dos materiais mais presentes nas hortas e jardins. Sua grande vantagem é a leveza, porém tem um tempo de vida mais curto que o de barro e metal. Ele acaba esquenta com facilidade e, por consequência, esquenta a terra e a raiz da planta. É nessa categoria que temos os vasos auto irrigáveis que estão tão comuns hoje em dia. Podem desbotar, dependendo do grau de exposição ao sol.
Barro: segundo material mais comum nas hortas e jardins (meu preferido 💛). Possui alta durabilidade, porém é mais pesado que os demais. Possui outras vantagens, como o manter uma temperatura levemente constante e ser poroso, ou seja, permitir que um pouquinho de ar e água entre e saia de suas paredes. Quando cresce musgo em suas laterais ficam ainda mais lindos.
Metal: mais comum na forma de cachepô, porém diversas pessoas usam como vaso ao furar em baixo. Diversos vasos de material reutilizado estão aqui também, como panelas, regadores e latas. São bem ornamentais e dão cor e textura únicas no paisagismo. São muito bonitos, porém é um dos menos indicados, pois eles esquentam demais e acabam inibindo o desenvolvimento perfeito das raízes.
Tecido: aqui temos diversos tipos de materiais, como de PET reutilizado, material náutico, entre outros. Como são de material drenável por todo o corpo, não é necessário fazer drenagem, uma ótima vantagem. São levíssimos e muito ornamentais. São ideais para quando se deseja cultivar tubérculos, bulbos, raízes tuberosas e rizomas (saiba mais no penúltimo post). Dependendo do material do tecido, podem ter vida útil mais curta de todos os demais.
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