Esta incrível planta cresce espontaneamente em diversas regiões do Mediterrâneo, como na Ilha de Corsega. Também chamada de erva-caril ou perpétua-das-areias, seu sabor é um enigma, ele é extremamente parecido ao sabor da especiaria curry (por isto seu nome). O curry especiaria que encontramos à venda nos mercados é que na verdade é um mix de temperos (geralmente contém feno-grego, cúrcuma, canela, cravo, sementes de coentro, mostarda, pimenta-do-reino e gengibre), então olhem o enigma…como a natureza fez uma planta com aroma e sabor parecido a uma mistura de especiarias criada pelo ser humano, ou vice-versa, como o ser humano conseguiu chegar tão próximo ao aroma e sabor de uma única planta através de uma mistura de temperos??
Ela é uma herbácea de base lenhosa que forma um pequeno arbusto de 20 a 50 cm de altura. Ela prefere solos bem drenados, leves e arenosos, como as demais ervas nativas da região do Mediterrâneo. Gosta de calor e muito sol. Assim como a alfazema e a lavanda, é suscetível aos fungos, comumente suas folhas ficam pretas e a planta morre.
Você não precisa de muito espaço para cultivá-lo, você pode tê-lo em vaso (com no mínimo 20 cm de profundidade), tanto no chão quanto em horta vertical.
É uma erva intensamente aromática e saborosa, sendo que suas folhas podem ser usadas em sopas, assados (de carne ou legumes) e preparados de arroz, porém dose a quantidade, o sabor é intenso.
O outro lado do aroma…
Lá fora (no Mediterrâneo) o curry é chamado de immortelle (sempre-viva), isto porque suas flores nunca murcham e nem perdem a coloração amarelada. Aqui em São Paulo nunca vimos ele florescer, talvez em regiões de maiores altitudes as flores consigam brotar. Este nome immortelle também é muito empregado para designar seu óleo essencial, qual é muito empregado na cosmética. Ele possui propriedades altamente antissépticas, além estimular a circulação local, mas sua principal fama é relacionada as suas propriedades antienvelhecimento.
Estas e outras ervas do Mediterrâneo fazem parte da nossa produção orgânica, conheça nossa variedade clicando aqui. Neste final de semana, além do viveiro, teremos mudas de curry a venda nas feiras orgânicas da Água Branca e Modelódromo. Para encomendar, ligue (11) 2631-4915.
Li em um livreto da Universidade de Viçosa que quando a planta medicinal esta com outras e entao ela precisa “brigar” ou por espaço ou por nutrientes e água enfim seu princípio ativo aumenta e entao se ela estiver em um canteiro sozinha sem precisar ” fazer força” seu princípio ativo será muito reduzido. Bjs
Gente tao maravilhosas como voces nao podem deixar de ter abelhas nativas ,pois nao tem ferrao e seus méis sao espetaculares e infelizmente estao em extinçao , daí a necessidade disseminar seus ninhos e levar as pessoas a conhece-las ; alem de aumentar a produçao de frutos tendo elas como ” sócias”. O Brasil tem aproximadamente umas 6oo espécies de abelhas nativas espalhadas em seu território. O jornal Paladar do Estadao troxe a pouco tempo atrás matéria sobre seus méis. Bjss
Embora com as folhas menores, ele se parece em muitas características com a macela-galega que nasce aqui no Sul. As ‘flores” da macela tbm não morrem. Eu tenho os dois no meu quintal, e realmente não vi flores dele ainda. Somente da “macela”
Vamberto, tudo bom? Que legal ter as duas por ai. Não conhecíamos a macela galega. Grande abraço.